Resumo descritivo
Depoimento de Paulo Nunes da Silva para o jornalista Roberto Antunes Fleck, do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, com duração aproximada de 36min.
O entrevistado relembra sua atuação como delegado regional do Instituto Nacional de Cinema (INC) e posteriormente como representante da Embrafilme no Rio Grande do Sul. Destaca-se a criação do Festival de Cinema de Gramado, em 1973, como um marco importante para o cinema nacional, ressaltando o papel do INC na organização e estruturação do evento. O festival contou com a participação de diversos setores, como jornais, revistas, órgãos públicos e prefeituras, além do apoio de figuras como Paulo Fontoura Gastal e Romeu Dutra, que foram fundamentais para sua realização.
Paulo Nunes fala sobre sua trajetória profissional, mencionando que, antes de atuar no INC, trabalhou na Caixa Econômica Federal e foi diretor do Banco do Território Federal de Roraima. Ele descreve as atividades do INC, que incluíam fiscalização de cinemas, controle de bilheterias e apoio administrativo ao cinema nacional. Menciona que, na época, havia cerca de 50 cinemas no Rio Grande do Sul e a fiscalização era realizada por oito fiscais, que atuavam de forma eficiente, tanto preventivamente quanto em resposta a irregularidades.
O depoente comenta ainda sobre a relação do INC com produtores locais, como Teixeirinha, que recebeu prêmios por bilheteria e mantinha uma relação próxima com o Instituto. Ele também aborda a centralização das decisões no Rio de Janeiro, onde os roteiros eram avaliados pela diretoria da Embrafilme, sem muita interferência local.
Por fim, Paulo reflete sobre a importância do Cinema para a cultura e sua paixão pela sétima arte, mencionando sua participação no Clube de Cinema de Porto Alegre. Encerra destacando que, apesar de não ter tido uma ligação direta com a produção cinematográfica, sua formação em administração foi crucial para sua atuação no INC e na Embrafilme.
*Resumo gerado por inteligência artificial generativa.