Resumo descritivo
Depoimento do cronista Carlos Camargo concedido a Gerson Coelho Grillo e Kundry Lyra Klippel da FAMECOS/PUC-RS doado ao acervo do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa com duração aproximada de 57min18s.
O relato trata de sua trajetória no Rádio, Televisão e Teatro. Camargo conta que iniciou sua carreira no radioteatro na década de 1950, avançando para o teatro amador e, posteriormente, para a TV Record. Destacou-se nas suas atuações e em 1978 assumiu a direção das rádios do Jornal do Comércio.
O cronista refletiu sobre a evolução do Rádio, comparando o meio de comunicação da década de 1950 com o da atualidade. Ele destacou que, na época, ainda que mais amador, o Rádio tinha o papel central da comunicação, transmitindo emoção e vivacidade. Camargo considera que essas características se perderam em parte com os avanços tecnológicos, embora a técnica tenha evoluído significativamente.
Ele faz uma crítica à falta de definição mercadológica das emissoras de Rádio atuais, observando que muitas vezes a programação e a publicidade não estão devidamente alinhadas com o perfil dos ouvintes. Camargo também classificou a Publicidade da sua época como predominantemente farmacêutica. Ressaltou, ainda, uma evolução da técnica publicitária e a transformação dos veículos de comunicação, como a Televisão.
Por fim, o cronista compartilhou algumas histórias pitorescas do Rádio, relembrando o entusiasmo, as confusões dos ouvintes com as estrelas de Rádio da época e as situações engraçadas que enfrentavam devido à falta de tecnologia e infraestrutura adequada.