O álbum retrata imagens de lideranças e membros da oposição que lutaram durante a Revolução de 1923, movimento revolucionário liderado por Joaquim Francisco de Assis Brasil e seus aliados, que batalharam em oposição à reeleição de Borges de Medeiros como presidente do Rio Grande do Sul, e que resultou na assinatura do Pacto de Pedras Altas. Foi utilizado como instrumento político de resistência, indo na contramão da maior parte das publicações sobre o conflito na imprensa estadual, em movimento semelhante ao feito pelo jornal "Última Hora", também favorável aos ideais defendidos pelos oposicionistas.
Trata-se de um álbum, publicado em 1924 por Kodak/ Barreto & Araújo, composto majoritariamente por retratos impressos, contando ainda com imagens de grupos e externas, destacando-se as referentes ao Castelo (Granja) de Pedras Altas, referido na publicação como o "Castello da Paz". Esta primeira edição apresenta capa, contracapa e 35 folhas internas.
Acervo protegido pela Lei 9.610/98. Proibida a reprodução para fins comerciais sem a autorização dos detentores legais do direito. Obrigatória a citação da referência para fins acadêmicos e expositivos.
Mídias relacionadas
DAL FORNO, Rodrigo. O “Álbum dos Bandoleiros” da Revolução de 1923: uma análise de Política e Imagem no Rio Grande do Sul na década de 1920. Rodrigo Dal Forno; Luiz Alberto Grijó, orientador. Porto Alegre, 2015. 203 f; il. Disponível em : http://hdl.handle.net/10183/131775
TRUSZ, Alice. Álbum dos bandoleiros: um documento-monumento da Revolução de
1923. In: Álbum dos Bandoleiros (1923) - Edição digital (2013), Porto Alegre: Museu
da Comunicação Social Hipólito José da Costa, 2013.
