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Título: Depoimento de João Alberto Fonseca da Silva

Descrição: Depoimento de João Alberto Fonseca da Silva com duração de cerca de 1 hora. O fotógrafo fora entrevistado pelo Museu no ano de 1978. Assim, o foco desse segundo registro foi sua trajetória de trabalho em estúdio fotográfico. João Alberto explica que já tinha seu estúdio na ocasião da primeira entrevista e relembra que no momento do corte daquela gravação estava falando sobre cartografia. O fotógrafo lembra também que fora questionado sobre a rotina de trabalho naquele espaço. E explica que com ele trabalhava um jovem chamado Heleno que estava se adaptando ao serviço de cartografia. Conta, ainda, que Heleno trabalhou muito bem enquanto tinha sua assistência, porém, não seguiu carreira sozinho. Sobre a montagem do estúdio, ele destaca que o processo foi realizado em conjunto com Waldir Bica de Figueiredo, seu colega de trabalho no Estado. E ressalta que formou junto de Waldir um ateliê para realizar serviço de traço. A partir daquele momento, seu estúdio passou a atuar em trabalhos de publicidade.

Título: [Depoimento de João Alberto Fonseca da Silva]

Autor: MuseCom

Data de produção: 30 nov. 2006

Número de registro: MCOM 0159-S

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Título: Debate com Iara Neves

Descrição: Debate com Iara Neves, com duração aproximada de 187min17seg, realizado entre a bibliotecária e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a equipe do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa. Em sua introdução, Neves afirma semelhança entre o MuseCom e o Museu de Imagem e Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ) dentro das configurações de suportes e coleções, separando o acervo em diferentes naturezas e nomeando-as de acordo com conceitos utilizados na Biblioteconomia. Ela aborda as necessidades da instituição em relação ao acervo, propõe organização e políticas de seleção e apresenta uma estratégia de interligação com as coleções das demais instituições culturais do Estado do Rio Grande do Sul. Fala sobre a implementação da Lei de Depósito Legal. A professora destaca a importância da criação de uma política de aquisição, debate o assunto com os presentes e expõe que existe a necessidade de conscientização das peculiaridades dos acervos regionais. Ela aponta também necessidades do acervo e a existência de um desvio em relação à consulta. Defende uma ação cooperativa entre as instituições da Secretaria de Cultura do RS. Expõe técnicas para uma melhor indexação dos acervos e recomenda instruções pré-definidas para a catalogação. Fala de métodos para este processo, como a tesaurização e o controle de vocabulário. Indica pesquisas na área e defende uma equipe interdisciplinar para sua execução. Neves aponta urgência na definição de critérios como políticas para aquisição e expõe orientações para o tratamento de coleções recentemente adquiridas. Fala também sobre definição de critérios para a realização de descarte, empréstimos e transferências. Ressalta a importância de levar em consideração nestas definições a preservação e a relevância cultural. A bibliotecária discute necessidades do acervo de imprensa do MuseCom, traça perspectivas para o futuro da instituição e estimula o trabalho nas questões apresentadas.

Título: [Debate com Iara Neves]

Autor: MuseCom

Data de produção: nov. 1992

Número de registro: MCOM 0022-S

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Título: Ato de criação do Museu de Comunicação Social

Descrição: Ato solene de criação do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa com duração aproximada de 34min56seg. A cerimônia de inauguração é celebrada, primeiramente, pela então diretora do Departamento de Assuntos Culturais, Srª Antonieta Barone, que menciona os percalços do processo de criação de uma instituição cultural que salvaguarde a memória da comunicação social em seus diversos formatos de materialidade. Ela cita também os objetivos primordiais da instituição e agradece aos colaboradores as doações para a formação do acervo. Posteriormente, há o discurso do Sr. Alberto André, em nome da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), que celebra o marco de criação do Museu e agradece as diversas instituições e associações ligadas à imprensa. Após o discurso do presidente da ARI, o Representante da Assessoria de Comunicação Social do Palácio Piratini, Sr. Carlos Alberto Carvalho, expõe a importância da memória da imprensa gaúcha para os profissionais de comunicação social e todo o seu contexto social, além de agradecer ao Governo do Estado e a seus representantes pela concretização de tal instituição. Apresentado o ato de assinatura do documento de criação do Museu de Comunicação Social, vinculado ao Departamento de Assuntos Culturais da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, segue o discurso do secretário de Educação da época, Coronel Mauro da Costa Rodrigues, que agradece ao Governo do Estado, divulga as atividades a serem desempenhadas inicialmente pela nova instituição e defende o significado e a relevância social da iniciativa.

Título: [Ato de criação do Museu de Comunicação Social]

Autor: Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul

Data de produção: 10 set. 1974

Número de registro: MCOM 0001-S

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Título: Depoimento de Hiron Goidanich

Descrição: Depoimento de Hiron Goidanich com duração aproximada de 65min12seg. O colunista e publicitário fala, primeiramente, sobre seu trabalho como colunista de Cinema dos jornais Última Hora e, posteriormente, Zero Hora. Goidanich (Goida, como é popularmente conhecido) expõe seu interesse pela Sétima Arte e afirma frequentar cinema desde os cinco anos de idade, considerando as salas espaços de lazer e sociabilidade de sua geração. Ele comemora a recente restauração da Cinemateca Capitólio. Fala também sobre a influência do Cinema no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial, conta aspectos históricos deste período e menciona a urgência de um novo movimento de produção cinematográfica. Goida fala de seu trabalho na revista O Globo e da estrutura de seus textos. Não se considera um "crítico" de Cinema, pois diz que o trabalho do crítico geralmente trata de uma só produção em cada publicação, portanto, denomina-se "colunista cinematográfico". Sobre sua formação, que começa após os vinte e cinco anos de idade, Goida explica, em tom bem humorado, que a inspiração para trabalhar com a Imprensa foi a partir do contato com as histórias em quadrinhos do Super-Homem. Recordando-se de sua infância, ele conta sobre as sessões do Cinema Garibaldi, que frequentava, e relata sobre a decadência dos "cinemas de ramal" e da concentração das salas na área central e em bairros de elite da cidade. O colunista emite opiniões sobre o Cinema Novo no Brasil, o Cinema Gaúcho, a Embrafilme e eventos, como o Festival de Cinema de Gramado. Goida também fala sobre sua carreira de publicitário, o processo de criação e a relação com colegas. Critica a produção publicitária televisiva e fala sobre o predomínio de produções da dupla Rio-São Paulo e de exibição de séries norte-americanas. Por fim, Goida deixa seu recado para os iniciantes de sua profissão e reflete sobre os cinemas e a vida cultural da cidade de Porto Alegre.

Título: [Depoimento de Hiron Goidanich]

Autor: Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul

Data de produção: 01 nov. 1978

Número de registro: MCOM 0019-S

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Título: Palestra de Maria de Lourdes Parreiras Horta

Descrição: Palestra de Maria de Lourdes Parreiras Horta com duração aproximada de 61min15seg. O tema da palestra é a área de pesquisa da ministrante naquele momento: Comunicação Museológica. Ela inicia a atividade estimulando cada um dos presentes a se identificarem, a partir desse ato, reflete sobre a formação profissional da equipe do Museu na época, expõe os princípios que harmonizam seu trabalho e aborda a historiografia dos museus. Aprofunda-se em conceitos da comunicação que se fazem presentes no âmbito museológico, afirmando que o contexto da comunicação influi na eficiência. A palestrante denomina o museu como um fenômeno de comunicação em massa, explica os conceitos de emissor e de receptor e esclarece que o principal meio do museu são suas exposições. Segundo Horta, o museu fala através de uma linguagem "concreta", detendo-se nos discursos dos objetos e, proporcionando uma experiência de coisas sensíveis. Ela aborda também a instituição como lugar de poder, de legitimação. Após a conclusão, há o debate com os presentes.

Título: [Palestra de Maria de Lourdes Parreiras Horta]

Autor: MuseCom

Data de produção: 20 ago. 1992

Número de registro: MCOM 0021-S

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Título: Depoimento de Zaíra Acauan

Descrição: Depoimento de Zaíra Acauan com duração aproximada de 61min32seg. A atriz e professora relata momentos de sua carreira, na qual atuou em radionovelas, e de suas memórias. Conta que começou na Rádio Gaúcha, em 1947, onde disputou uma vaga como locutora, mas foi convidada a atuar e envolveu-se com a atividade, entusiasmada pela receptividade do público. Afirma que desde a escola manteve grande contato com as artes, mas que não pretendia levar isso para sua vida profissional. Ela relata que deixou a emissora por questões financeiras, porém assinou um contrato com a Rádio Farroupilha que forneceu uma renda confortável para prosseguir na carreira. Zaíra comenta a relação com seus colegas, papéis marcantes que desempenhou e destaca a novela "Arrependimentos" como um grande marco de sua atuação, além de revelar admiração pelo seu diretor na época, Walter Pereira. Aborda as técnicas para a gravação, efeitos de sonoplastia, a autoria das novelas e aspectos da execução da transmissão na rádio. A atriz é indagada sobre se os colegas também desenvolviam outras atividades, além da rádio-dramaturgia. Ela confirma, dizendo que principalmente os colegas homens faziam isso. Zaíra exercia também a função como professora de matemática no colégio Júlio de Castilhos. Ela fala também sobre o seu desligamento da emissora, a ida para a Europa e o retorno, quando é readmitida pela Gaúcha. No entanto, justifica que o trabalho nesta rádio teve pouca duração por causa da decadência das radionovelas devido ao surgimento da televisão. Por fim, Zaíra conta sobre seus projetos em tele-educação para a Fundação Educacional Cultural Padre Landell de Moura (Feplam) onde aborda perspectivas de seu trabalho nesta, fala da estrutura da Fundação, da elaboração de suas aulas e de parcerias. Conceitua sua carreira e agradece ao depoimento.

Título: [Depoimento de Zaíra Acauan]

Autor: MuseCom

Data de produção: 11 dez. 1978

Número de registro: MCOM 0020-S

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Título: Palestra de Eugênia Wendhausen

Descrição: Palestra de Eugênia Wendhausen com duração aproximada de 63min37seg. A jornalista e professora universitária ministra palestra sobre sua pesquisa e criação de um Centro de Pesquisa e Documentação em Relações Públicas. Fala de sua formação e trajetória profissional e apresenta seus recentes estudos em preservação de documentos e iniciativas relacionadas à criação do Centro de Pesquisa. Ela trata das definições do profissional em Relações Públicas, campo em que atuava, e da importância da área no mercado e no campo da Comunicação Social. Define a relação entre público e interlocutor. Fala do profissional em Relações Públicas como aquele responsável por moldar a imagem de uma organização. Eugênia Wendhausen fala sobre as peculiaridades de formação no Rio Grande do Sul, relacionadas às necessidades de cada região em que se encontra. Ocorre debate com os presentes sobre o projeto apresentado pela professora e sobre possibilidades de parceria com o MuseCom. A palestrante é questionada acerca das materialidades que poderiam representar aspectos da história da área das Relações Públicas para a constituição de uma coleção museológica. Ela reflete sobre essa questão e responde a outras dúvidas dos presentes.

Título: [Palestra de Eugênia Wendhausen]

Autor: MuseCom

Data de produção: 17 dez. 1992

Número de registro: MCOM 0023-S

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Título: Depoimento de Lúcia Rocha

Descrição: Depoimento de Lúcia Rocha, mãe do cineasta Glauber Rocha, com duração de 97min59s durante o Festival de Cinema de Gramado. O entrevistador é Roberto Fleck. Lúcia Rocha fala sobre a infância de seu filho e a afinidade que teve com as artes desde a juventude. Afirma que Glauber, aos dezesseis anos, começou a escrever os roteiros de seu primeiro filme, "Cruz na Praça", que não chegou a ser lançado. Logo depois, relata que ele gravou "(O) Pátio", que rendeu prêmios, e, aos dezessete anos, que Glauber conheceu Luiz Paulino dos Santos e os dois iniciaram uma parceria para a produção de "Barravento". Ela destaca aspectos dessa produção e o sucesso do filme, considerado obra-prima do cinema latino-americano. As produções de "Deus e o Diabo na Terra do Sol" e de "Terra em Transe" também são abordadas por Lúcia Rocha, que menciona a preocupação do filho com as desigualdades sociais, presente também em suas obras. Ela considera prova disso o poema descrito no final de "Deus e o Diabo na Terra do Sol". A mãe do cineasta descreve outros aspectos do caráter e da personalidade do filho e fala da repressão sofrida por Glauber durante a ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985) e a mudança em sua vida vida causada pela perseguição e pela censura. Fala sobre o exílio de Glauber, quando ele conheceu Che Guevara e conta que, mesmo à distância, o cineasta utilizava a mídia estrangeira para denunciar as violações que aconteciam no Brasil.

Título: [Depoimento de Lúcia Rocha]

Autor: MuseCom

Data de produção: 14 ago. 1997

Número de registro: MCOM 0027-S

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Título: Depoimento de Hardy Vedana

Descrição: Depoimento de Hardy Vedana com duração aproximada de 89min33seg. Ele fala de sua trajetória, a infância em Erechim, onde teve seus primeiros contatos com a Música e o período em que surgiu seu interesse pelo Desenho, despertado por histórias em quadrinhos que tiveram grande significado em sua vida. Por volta dos quinze anos, mudou-se para Porto Alegre. Rememora os primeiros empregos na capital gaúcha: trabalhando em um café e como baleiro no Cine Theatro Coliseu. Considera que sempre teve uma boa memória musical e decorava as músicas com grande facilidade. Para ele, o Desenho e a Música sempre andaram juntos em sua vida, mas o Desenho sempre um passo à frente. Por esse motivo, relata que trabalhou como desenhista profissional em uma empresa de Publicidade em 1945 e, posteriormente, abriu uma agência própria. Hardy Vedana conta que desde que chegou a Porto Alegre, em 1943, percebeu que a capital tinha maiores oportunidades e, por isso, começou a estudar Música muito cedo. Aos 18 anos entrou para o Exército e considera que, na época, era muito influenciado pela cultura norte-americana. Ele conta que conheceu um grande amigo que se tornou, mais tarde, seu cunhado. Ambos estudaram e compuseram juntos e Hardy relata que encontrou, enfim, afinidade com um instrumento, o clarinete. Ele explica que, desde então, nunca mais largou a música e viajou para muitas cidades tocando. Também aborda, em seu depoimento, a breve experiência trabalhando em Rádio e, posteriormente, na Televisão.

Título: [Depoimento de Hardy Vedana]

Autor: MuseCom

Data de produção: 25 jun. 1997

Número de registro: MCOM 0025-S

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Título: Depoimento de Roberto Farias

Descrição: Depoimento de Roberto Farias com duração aproximada de 60min21seg, gravado no saguão do Hotel Continental no 24º Festival de Cinema Brasileiro e Latino-americano de Gramado por Roberto Fleck. O cineasta fala de sua infância em Nova Friburgo (RJ) e de seus primeiros contatos com o Cinema, quando brincava de fazer projeção. Ao crescer, relata que seu interesse pela área somente aumentou, principalmente, no que diz respeito à Fotografia e ao Desenho. Conta que foi colega de escola do irmão do cineasta Watson Macedo, que foi uma grande inspiração na vida de Farias, motivando-o a seguir na área. Ele relata que foi assistente de direção na Companhia Atlântida, na qual permaneceu por sete anos e trabalhou em catorze filmes. Seu objetivo inicial era aproximar-se do Cinema a partir da Fotografia, mas a experiência na Atlântida fez com que buscasse a direção. No período posterior à Atlântida, conta que começou a dirigir seus próprios filmes (treze no total) e menciona as experiências como secretário Nacional da Indústria Cinematográfica, membro do Conselho Nacional de Cinema, presidente da Embrafilme, presidente do Conselho Nacional de Cinema e diretor de Televisão, produzindo minisséries. Ele fala da gravação de "Assalto ao Trem Pagador", seu quinto filme, e de "Pra Frente Brasil" e comenta sobre o sufocamento que sentia por causa da repressão e da censura do período que, segundo relata, impediu um sucesso ainda maior de "Pra Frente Brasil", um dos primeiros filmes a retratar a repressão da ditadura civil-militar (1964-1985) no Brasil. Roberto Farias também descreve a importância que tiveram as chanchadas nos primeiros anos de sua carreira. Fala também dos filmes realizados com Roberto Carlos e de seu desejo em realizar outra produção com o cantor, apesar das críticas. Finaliza o depoimento falando de "Cidade Ameaçada", seu terceiro filme, que representou o Brasil em Cannes em 1960, e de seus trabalhos e experiências com a Televisão.

Título: [Depoimento de Roberto Farias]

Autor: MuseCom

Data de produção: 15 ago. 1996

Número de registro: MCOM 0024-S