Compartilhe
215 itens encontrados1 filtro aplicado Limpar filtros
Título: Depoimento de Athaíde de Carvalho
Descrição: Depoimento de Athaíde de Carvalho ao Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, com duração de 52min. O depoimento é um relato detalhado e nostálgico de sua trajetória no rádio, atuando no jornalismo e na publicidade. O entrevistado descreve sua infância em Sant’Ana do Livramento, onde já demonstrava interesse por contar histórias, o que mais tarde o levou à comunicação. Aos 14 anos começou sua carreira como autor amador de peças radiofônicas na Rádio Imembuí de Santa Maria, conciliando essa atividade com o trabalho como repórter e chargista no jornal A Razão. Ele relembra com carinho os colegas e o ambiente da rádio, destacando o improviso, a paixão e o amadorismo que marcavam aquela época. Athaíde fala também sobre sua inspiração em músicas eruditas para criar roteiros românticos, típicos da época, e sobre o envolvimento com grupos estudantis de teatro. Ele também comenta sobre a importância da entonação e da expressividade vocal no rádio, além dos ensaios e da preparação dos atores. Ao se mudar para Porto Alegre em 1950, buscou oportunidades na Rádio Farroupilha, onde começou como figurante e redator de notícias. Apesar das dificuldades iniciais e críticas recebidas, especialmente de Walter Ferreira, Athaíde encarou tudo como aprendizado e se dedicou a aprimorar sua escrita e compreensão do rádio-teatro. Em 1954, estreou como autor com a peça “Marga, a Amante do Mar”, no Grande Teatro Farroupilha, marcando um ponto alto em sua carreira. Relembra com emoção o elenco e a produção da peça, ressaltando o quanto significou ver seus textos interpretados por grandes nomes do rádio. Ao longo do depoimento, transparece sua paixão pela comunicação, sua humildade diante das críticas e sua determinação em evoluir profissionalmente. *Resumo gerado por inteligência artificial.
Título: [Depoimento de Athaíde de Carvalho]
Autor: MuseCom
Data de produção: 10/02/1998
Número de registro: MCOM 0445-S
Título: Depoimento de Renato Cardoso
Descrição: Depoimento de Renato Cardoso ao Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa com duração de 2h31min17s. O entrevistado narra desde sua infância, marcada pela influência artística da família, especialmente da mãe, até sua entrada precoce no rádio e no teatro. Fala sobre sua atuação em diversas emissoras, como a Rádio Tupi, Difusora, Farroupilha e TV Piratini, destacando momentos marcantes como a criação de programas inovadores, a convivência com grandes nomes da comunicação e os bastidores da televisão e do rádio no Brasil. Renato descreve com detalhes o ambiente das rádios e televisões nas décadas de 1940 a 1970, as transformações provocadas pela chegada da televisão, as dificuldades técnicas da época e a criatividade necessária para superá-las. Ele também aborda sua atuação no jornalismo esportivo, sua passagem pela publicidade e sua posterior dedicação à advocacia. Ao longo do depoimento, revela sua postura ética, seu perfeccionismo e sua preocupação em manter a dignidade profissional, mesmo diante de desafios e frustrações. O relato é permeado por reflexões sobre o envelhecimento, a passagem do tempo, a importância da memória e da formação familiar. Renato demonstra orgulho de sua trajetória, mesmo reconhecendo que poderia ter ido mais longe se tivesse se dedicado exclusivamente à comunicação. Ainda assim, valoriza as escolhas que fez, a liberdade que conquistou e o legado que deixou. O depoimento é um testemunho valioso sobre a história da comunicação no Brasil, contado por alguém que viveu intensamente seus bastidores. *Resumo gerado por inteligência artificial.
Título: [Depoimento de Renato Cardoso]
Data de produção: 23/12/1997
Número de registro: MCOM 0444-S
Título: Depoimento de Angelo Scavuzzo
Descrição: Depoimento do artista plástico Angelo Scavuzzo para o jornalista Roberto Antunes Fleck do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa com duração de 2h21min. O depoimento foi coletado em 1997 no Solar dos Câmara, em Porto Alegre. Scavuzzo imigrou para o Brasil em 1950 e construiu uma carreira notável na publicidade, passando a focar nas artes plásticas. O relato trata da sua trajetória desde a infância na Itália, passando pela chegada ao Brasil, onde começou como alfaiate, até sua entrada no mundo da publicidade, motivado por seu talento para o desenho. Ele descreve com riqueza de detalhes o ambiente das agências de publicidade nas décadas de 1950 a 1980, destacando a evolução da profissão, os desafios criativos, as tensões com clientes e a frustração com a censura e a falta de liberdade artística. Angelo revela que trabalhou em diversas agências importantes e colaborou com nomes como Washington Olivetto. O artista também aborda o impacto da ditadura militar na sua vida profissional e pessoal, incluindo episódios de perseguição política e repressão. Ele compartilha histórias curiosas e marcantes do cotidiano nas agências, além de reflexões sobre ética, vaidade e o papel social da publicidade. Ao final, Angelo fala sobre sua transição para a pintura, motivada por um desejo de produzir algo mais duradouro e pessoal. Ele defende a arte como expressão livre e espontânea, critica o academicismo e valoriza a criação autodidata. Suas obras, especialmente os nus femininos, são descritas como poéticas, espirituais e influenciadas pelo classicismo renascentista. *Resumo gerado por inteligência artificial.
Título: [Depoimento de Angelo Scavuzzo]
Data de produção: 23/10/1997
Número de registro: MCOM 0435-S
Título: Depoimento de José Behar
Descrição: Depoimento do radialista e publicitário José Behar para o Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa com duração de 2h21min. O radialista e publicitário faz um relato extenso e detalhado de sua trajetória profissional e pessoal, marcada por sua paixão pela comunicação, especialmente pelo rádio. Ele conta que começou sua carreira muito jovem, aos 16 anos, como rádio-ator na Rádio Gaúcha, após experiências amadoras em teatro durante os veraneios em Gramado. Behar descreve com entusiasmo o ambiente das rádios da época, os desafios técnicos e artísticos do rádio-teatro, os bastidores das produções, incluindo episódios curiosos e cômicos. Apesar do talento e da dedicação, enfrentou resistência familiar, especialmente do pai, que via a carreira artística com preconceito. Isso o levou a abandonar temporariamente o rádio e buscar estabilidade no comércio, assumindo a empresa da família e, mais tarde, trabalhando em outras áreas, como publicidade e jornalismo. Ele teve passagens marcantes pelo Grupo RBS, onde atuou em diversas funções administrativas e comerciais, demonstrando versatilidade e comprometimento. Behar também relata episódios de frustração, como sua demissão da RBS, que considera injusta, mas que enfrentou com dignidade. Mesmo assim, ele reconhece a importância da empresa em sua formação profissional. Ao longo do depoimento, destaca a importância da ética, da honestidade e do trabalho duro, valores herdados do pai. Ele encerra refletindo sobre a possibilidade de retorno do rádio-teatro, demonstrando ainda grande carinho e saudade por essa fase de sua vida. Por fim, reafirma sua realização pessoal e profissional no campo da comunicação. *Resumo gerado por inteligência artificial.
Título: [Depoimento de José Behar]
Data de produção: 16/02/1998
Número de registro: MCOM 0426-S
Título: Depoimento de Dorival Cabrera
Descrição: Depoimento do ator e maquiador Dorival Cabrera ao jornalista Roberto Antunes Fleck, do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa, com duração de 2h27min50s. Dorival Cabrera fala sobre sua trajetória como ator e maquiador na televisão e no rádio do Rio Grande do Sul, especialmente durante o período da TV Piratini. Cabrera compartilha suas experiências com caracterizações teatrais e maquiagem, revelando como grande parte de seu aprendizado foi autodidata, com práticas intuitivas, testes, e adaptações criativas, especialmente diante da escassez de materiais adequados em Porto Alegre. Ele menciona o convênio da TV Piratini com a marca Max Factor, que possibilitou acesso a produtos de qualidade para caracterizações mais exigentes. Cabrera também relata a rotina de produções como o Grande Teatro, peças de comédia e dramatizações religiosas durante a Semana Santa, como Os Dez Mandamentos e Paixão de Cristo. Ele descreve a convivência com colegas, o ambiente familiar entre os profissionais e episódios marcantes, como conflitos com atores vaidosos ou mudanças de elenco. Comenta ainda sobre o fim gradual das produções locais, com a chegada das novelas em fita (tape) de outras regiões, que acabaram por desmantelar os departamentos de teleteatro locais. Outro ponto relevante é sua passagem pela Rádio Farroupilha, onde participou de novelas e programas, bem como a convivência com figuras importantes como Darcy Fagundes, Antônio Diniz e Maria Panerai. Ele lamenta as dificuldades enfrentadas por autores locais, como Maria Panerai, que teve pouco espaço para suas obras no rádio. Relata também o cancelamento da novela As Pupilas do Senhor Reitor, em que interpretava o personagem-título, devido a um impasse envolvendo atrizes dispensadas da rádio, o que acabou comprometendo sua projeção como revelação do ano. O depoimento também aborda a censura da época, as limitações técnicas, a criatividade para contornar dificuldades e os impactos das decisões administrativas nas trajetórias individuais. Com tom nostálgico e reflexivo, Cabrera revisita episódios que marcaram sua carreira e registra a importância da colaboração e do respeito entre colegas em uma fase pioneira da televisão e do rádio no sul do país. Em um segundo momento o entrevistado fala sobre sua atuação em alguns dos filmes do Teixeirinha, tanto como maquiador quanto como ator, interpretando várias vezes padres. Cabrera fala sobre essa personalidade marcante da cultura gaúcha, Teixeirinha, sob vários aspectos, como sua vaidade, sua persona nos filmes, seu relacionamento com os funcionários, e sua relação com Mary Terezinha. Cabrera fala como ele e sua mulher, que também era maquiadora, eram próximos da família de Teixeirinha, que os viam como amigos da família e não somente funcionários. Por fim, Dorival fala um pouco sobre seus empregos mais recentes, como após o fim da televisão local ele foi para São Paulo por uns dias, mas acabou voltando a Porto Alegre porque não queria ficar longe da família. Ele consegue então um emprego na Caldas Júnior, através da conexão que seu pai tinha com Hilton Caldas. Ele sai por um breve período após ser convidado para voltar à televisão, por Nelson Cardoso, em uma tentativa de reavivar o teleteatro.
Título: [Depoimento de Dorival Cabrera]
Data de produção: dez. 1997
Número de registro: MCOM 0425-S
Título: Depoimento de Lya Luft
Descrição: Depoimento da escritora e tradutora Lya Luft aos jornalistas Roberto Antunes Fleck e Edneia Barbosa do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, com duração de 1h38min31s. Lya Luft compartilhou sua trajetória como escritora, revelando que o desejo de escrever surgiu na infância, influenciado pela biblioteca do pai e pelo ambiente literário em casa. Desde cedo, teve paixão pela leitura e pela fantasia, mas só se considerou escritora aos 40 anos, após publicar seu primeiro romance, “As Parceiras”. Antes, escreveu poesias e crônicas, mas não se via como profissional da literatura, não gostando muito de seus escritos antigos, os considerando anteriores à sua maturidade como autora. Ela destacou a importância da disciplina germânica herdada do pai e a influência do marido, Celso Pedro Luft, que a incentivou a levar a escrita a sério. Apesar de sua carreira literária, Lya sempre priorizou a vida familiar e a busca por compreender a existência humana. Sua escrita reflete inquietações pessoais e uma tentativa de "arrumar o mundo na cabeça". Falou sobre seu processo criativo, que mistura intuição, observação e fantasia, sem pesquisas formais, utilizando a filha, que é médica, como fonte de algumas dúvidas sobre gêmeos e nanismo. Seus personagens são frutos de sua imaginação, nunca baseados diretamente em pessoas reais. Ela também abordou a relação com os leitores, rejeitando a ideia de "mensagens" em seus livros, preferindo compartilhar inquietações. A escritora admitiu timidez e desconforto com eventos sociais, preferindo a privacidade e o convívio próximo com familiares e amigos. Sua obra, muitas vezes dramática, contrasta com seu humor e afetividade no cotidiano. Ela também refletiu sobre a morte, a maturidade e o envelhecimento, temas frequentes em sua literatura. Por fim, Lya Luft ressaltou que, mais do que a literatura, o que importa são as pessoas e as relações humanas. O depoimento revelou uma mulher profunda, generosa e dedicada à escrita como forma de explorar os mistérios da vida. *Resumo gerado por inteligência artificial.
Título: [Depoimento de Lya Luft]
Data de produção: 10/09/1997
Número de registro: MCOM 0418-S
Título: Depoimento de Breno Futuro
Descrição: Depoimento do jornalista e radialista Breno Futuro a Roberto Antunes Fleck do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, com duração de 1h10min40s. Breno Futuro, genro de Artur Pizzoli, fundador da Rádio Difusora Porto-Alegrense e acionista majoritário da Rádio Gaúcha na década de 1940 aborda a história do rádio no Rio Grande do Sul, com ênfase nestas duas rádios. O jornalista relembra detalhes sobre a estrutura precária do auditório da Rádio Gaúcha, feito de madeira e com capacidade para 40-50 pessoas, que posteriormente foi desmontado e usado para construir uma casa na praia. Ele também menciona conflitos internos na rádio, como a resistência inicial da equipe à inserção de comerciais feita por Pizzoli, que buscava salvar a emissora da crise financeira. Futuro destaca a importância de figuras como Chico Garcia, que teve papel central na negociação da Rádio Gaúcha, e Artur Pizzoli, visionário na área de comunicação. Ele também explora a relação entre o rádio e a publicidade, mencionando a agência Star, fundada por Arthur Canto, bem como a dificuldade de arrecadar anúncios na época, atividade muitas vezes baseada em relações pessoais e até mesmo em estratégias questionáveis. Também fala da relação entre as rádios e o governo federal, que por vezes era dificultada e outras vezes era facilitada. Além disso, Breno comenta sobre a influência de Chateaubriand, que adquiriu a Rádio Difusora e expandiu seu império de comunicação, além da rivalidade entre as emissoras Gaúcha e Difusora, que disputavam a mesma fatia do mercado publicitário. Ele também relembra programas marcantes, como as aulas de ginástica ao vivo na Rádio Difusora, acompanhadas pelo pianista Aderbal D’Ávila, e a importância de locutores como Oduvaldo Cozzi, e colegas como Amaro Júnior, que insistia em falar na rádio, apesar das dificuldades de dicção. Por fim, Breno reflete sobre o impacto do rádio na sociedade gaúcha, sua evolução técnica e as mudanças no cenário da comunicação ao longo dos anos, encerrando com observações sobre a relação entre o rádio e outros meios de comunicação, como a televisão. O depoimento é um rico relato histórico sobre a era de ouro do rádio no Rio Grande do Sul. *Resumo gerado por inteligência artificial.
Título: [Depoimento de Breno Futuro]
Data de produção: [24 set. 1997]
Número de registro: MCOM 0417-S
Título: Depoimento de José Salimen Junior
Descrição: Depoimento do radialista José Salimen Júnior aos jornalistas Roberto Antunes Fleck e Edneia Barbosa do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, com duração de 32min46s. José Salimen Júnior compartilhou sua trajetória na comunicação, destacando sua atuação no rádio e na televisão no Rio Grande do Sul. Iniciou sua carreira aos 16 anos em Pelotas, transmitindo partidas de futebol pela Rádio Cultura e escrevendo para o jornal "Opinião Pública". Em 1954, foi contratado pela Rádio Farroupilha, onde atuou como locutor comercial e ator de rádio, dupla atividade que costumava não ser permitida, participando então de novelas, programas de auditório, e partidas de futebol. Salimen destacou seu sucesso como animador de auditório, tendo sido eleito o melhor do estado por vários anos. Lembra ainda da rivalidade saudável com Maurício Sobrinho, outro ícone da comunicação, e de um episódio em que levou um choque elétrico durante um programa, e que a primeira pessoa a lhe visitar foi o Maurício, que posteriormente, em 1963, lhe chama para apresentar o programa “MS” (Maurício e Salimen), na Rádio Gaúcha. Também conta como era a programação semanal da Rádio Farroupilha. Com o surgimento da televisão, especialmente a TV Piratini, Salimen migrou para a nova mídia, tornando-se pioneiro na TV gaúcha. Ele apresentou programas como "Sim ou Não", “Anfitrião 66”, e "Bar 12", consolidando sua carreira como comunicador versátil. Além disso, foi um dos fundadores da TV Difusora, canal 10, contribuindo para a evolução da televisão no estado. Seu depoimento é um registro valioso da era de ouro do rádio e da transição para a televisão, destacando a importância desses meios na cultura e no entretenimento do Rio Grande do Sul. *Resumo gerado por inteligência artificial.
Título: [Depoimento de José Salimen Junior]
Data de produção: 05/09/1997
Número de registro: MCOM 0416-S
Título: Depoimento de Maria Monteiro Panerai
Descrição: Depoimento de Maria Monteiro Panerai ao jornalista Roberto Antunes Fleck do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, com duração de 1h10min36s. Maria Monteiro Panerai, escritora de peças para rádio e televisão, relata sua trajetória profissional com início na Rádio Farroupilha, em 1957, onde foi bem recebida e teve seu primeiro trabalho, a peça Inimigo Oculto, dirigida por Mário Moves. Ela destaca a importância de Abel Gonçalves, que a apoiou desde o início, e como aprendeu técnicas de sonoplastia e escrita para rádio com a ajuda de colegas. Maria também fala sobre sua transição para a televisão, acompanhando o surgimento da TV Piratini e depois trabalhando na TV Gaúcha. Ela menciona a rivalidade entre as emissoras de rádio e televisão, mas enfatiza o sucesso e a qualidade do trabalho realizado na Rádio Farroupilha. A escritora conta que costumava fazer suas novelas se passarem em Porto Alegre, e como isso levava a uma identificação do público, sentimento que se perdeu com o fim das radionovelas e das novelas ao vivo e com a predominância das redes de TV, que passam conteúdo gravado de fora do estado. Além disso, compartilha histórias sobre suas novelas, como Dois Pedaços de Céu e A Casa da Mãe Morena, que abordavam temas como racismo e imigração italiana, sempre com pesquisa detalhada para garantir autenticidade. A autora reflete sobre sua sensibilidade e como isso influenciou sua escrita, permitindo-lhe criar personagens e histórias profundas. Maria também comenta sobre a perda de muitos de seus trabalhos devido a mudanças de casa e a falta de preservação de seus originais, embora alguns ainda estejam guardados. Por fim, ela expressa sua realização profissional e a felicidade de ter vivido uma carreira dedicada à escrita, apesar dos desafios. *Resumo gerado por inteligência artificial.
Título: [Depoimento de Maria Monteiro Panerai]
Data de produção: 27/08/1997
Número de registro: MCOM 0415-S
Título: Depoimento de José Carlos Martins Bandeira
Descrição: Depoimento de José Carlos Martins Bandeira ao jornalista Roberto Antunes Fleck do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, com duração de 1h21min21s. José Carlos Martins Bandeira fala sobre a trajetória de seu irmão, Roberto Bandeira, como baixista na cena musical brasileira, especialmente durante o auge da bossa nova, na década de 1960. Roberto iniciou sua carreira profissional em Pelotas, no Rio Grande do Sul, integrando o conjunto Blue Star. Em 1957, mudou-se para Porto Alegre, onde se juntou ao conceituado conjunto de Breno Sauer. Posteriormente, transferiu-se para Curitiba e depois para São Paulo, onde se destacou ao lado de nomes como Dick Farney, e Luiz Loy, integrando o Quinteto de Luiz Loy, grupo que acompanhou grandes artistas da época, como Elis Regina e Wilson Simonal. O depoimento aborda a importância da TV Record na divulgação da música brasileira, especialmente com programas como "O Fino da Bossa" - em que seu irmão Roberto tocava junto com o Quinteto de Luiz Loy - e "Jovem Guarda", que revelaram talentos e consolidaram carreiras. A atmosfera na Record era vibrante, com ensaios frequentes e uma convivência próxima entre os artistas. José Carlos compartilha as memórias de quando acompanhava os ensaios e apresentações de seu irmão, destacando a influência da bossa nova como um movimento musical que marcou o Brasil e o mundo, com artistas como Tom Jobim, João Gilberto e Vinicius de Moraes. Bandeira menciona a passagem de Roberto pelo trio de Dick Farney e sua posterior integração ao Quinteto de Luiz Loy, que se tornou um dos conjuntos mais requisitados em São Paulo. Ele menciona a influência do modelo utilizado por Sérgio Mendes no exterior na formação do Quinteto, e posteriormente um Noneto, de Luiz Loy. A importância de empresários como Manuel da Nóbrega e a relação entre os artistas e o público, tanto nos programas de TV quanto em casas noturnas como o Encouraçado Botequim, em Porto Alegre, também é ressaltada. Por fim, José Carlos reflete sobre o legado da bossa nova, sua influência duradoura na música brasileira e como ela continua a ser apreciada por novas gerações, mesmo décadas após seu surgimento. O depoimento encerra com observações sobre a riqueza cultural da época e a importância de preservar essas memórias para a história da música no Brasil. *Resumo gerado por inteligência artificial.
Título: [Depoimento de José Carlos Martins Bandeira]
Data de produção: [24 jul. 1997]
Número de registro: MCOM 0414-S