Resumo descritivo
Gravação de evento em homenagem ao jornalista Breno Caldas organizado pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI). O evento é seguido de depoimento do jornalista Alberto André para Roberto Antunes Fleck, do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa. O áudio tem duração aproximada de 46min28seg.
Prestavam homenagem os jornalistas Walter Galvani, Edmundo Soares e o presidente da ARI na ocasião, Antonio Gonzales. Galvani recorda da ocasião da mudança de nome da Rua Paysandú para Caldas Júnior. Ele destaca a grandiosidade da personalidade de Breno Caldas e sua importância para a história do jornalismo gaúcho.
Caldas foi formado na escola teórica inglesa de jornalismo e com apenas 25 anos chegou ao cargo de diretor do então maior jornal do Estado. Walter Galvani lembra que Breno Caldas buscou incessantemente a inovação e no dia 27 de abril de 1936, apresentou a “Folha da Tarde”, um jornal vespertino em formato tabloide, que acabou se transformando em um modelo para toda a imprensa gaúcha. É citado ainda o desenvolvimento da “Folha Esportiva” que, ainda que desacreditada no início, chegou a ter em média 15 mil exemplares de tiragem.
Edmundo Soares ressalta que fora “o lado de homem da comunicação e empresário” de Breno Caldas, é necessário destacar a pessoa, o chefe de família, o desportista e a mente criativa do jornalista. Ele recorda também da interação de Caldas com a área da pecuária e da agricultura. A relação do comunicador com os esportes náuticos e o com o hipismo também é mencionada.
Durante seu depoimento para Roberto Fleck, Alberto André relata que Breno Caldas era um homem considerado sério e tranquilo, não de “muita conversa” e tímido em certa medida. Por fim, André define a maior virtude de Caldas como a responsabilidade ou veracidade.