Resumo descritivo
Depoimento de Victor Stolbe para o jornalista Roberto Antunes Fleck do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa com duração aproximada de 1h28min.
Stolbe oferece um rico panorama de sua carreira no Rádio e na Música, destacando sua trajetória na Rádio Farroupilha e seu papel como sonoplasta e operador. O jornalista conta que começou a trabalhar no Rádio aos 19 anos e dedicou 41 anos à Rádio Farroupilha, onde atuou principalmente como operador, responsável por tocar discos e coordenar a transmissão ao vivo. Ele relembra os primórdios do Rádio, quando as transmissões eram feitas ao vivo, sem gravações, e os operadores usavam sinais manuais para coordenar os locutores e os efeitos sonoros.
O entrevistado compartilha histórias sobre os grandes artistas que passaram pela Rádio Farroupilha, como Elis Regina, que começou sua carreira no programa "Clube do Guri", e Nelson Gonçalves, que fez shows dominicais no Cinema Castelo. Ele descreve a evolução técnica do Rádio, desde os discos de 78 rotações até o surgimento das fitas magnéticas e como ele mesmo criava efeitos sonoros para novelas e programas, como o som de chuva e acidentes de trem.
O radialista também relembra eventos marcantes, como o incêndio da Rádio Farroupilha em 1954, após o suicídio de Getúlio Vargas, quando a população revoltada invadiu e queimou a emissora. Stolbe estava presente e descreve a cena com detalhes.
Stolbe fala, ainda, sobre seu trabalho como divulgador da gravadora RCA, promovendo artistas como Ângela Maria e Waldick Soriano, e sobre os desafios de lidar com personalidades difíceis. Ele também comenta sobre a transição do Rádio para a Televisão e como isso afetou a carreira dos artistas e a indústria do entretenimento.
*Resumo gerado por inteligência artificial generativa.