Resumo descritivo
Depoimento do sonoplasta Pedro Amaro a alunos da FAMECOS/PUC-RS, doado ao Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, com duração aproximada de 10min.
O sonoplasta compartilha sua trajetória e visão sobre o Rádio, destacando sua importância como veículo de comunicação. Ele relembra que, desde criança, era fascinado pelo Rádio, imitava locutores e sonhava em trabalhar na área. Sua carreira começou em 1943 e ele passou por várias emissoras, incluindo a Rádio Farroupilha, onde participou de grandes produções, como radioteatros com orquestras sinfônicas e elencos numerosos.
Amaro enfatiza que o Rádio é uma escola essencial para a comunicação, destacando sua capacidade de transmitir informações e entretenimento de forma instantânea. Ele compara o Rádio com a Televisão ressaltando que, no Rádio, a comunicação depende apenas do som, exigindo perfeição e interpretação convincente. Ele também menciona que muitas técnicas e programas do Rádio foram transferidos para a Televisão, como novelas e programas de humor.
Ao falar sobre a evolução do Rádio, o entrevistado observa que nas décadas de 1950 a 1970, o Rádio era mais completo e diversificado, com programas ao vivo, novelas e Música. Hoje, ele percebe que o Rádio se tornou mais musical e informativo, com menos produções complexas. Ele também comenta sobre a importância da gravação moderna, que permite corrigir erros, algo que não existia em sua época, quando tudo era ao vivo e os erros tinham que ser contornados com improvisação.
O sonoplasta ainda compartilha histórias pitorescas de sua carreira, como o famoso episódio em que, durante um radioteatro, um tiro que deveria ser ouvido foi substituído por um mugido de boi, causando risos e exigindo improvisação dos atores. Ele conclui destacando que o Rádio foi uma base fundamental para muitos artistas e profissionais da comunicação e que suas experiências no meio foram marcantes e enriquecedoras.
*Resumo gerado por inteligência artificial generativa.