Resumo descritivo
Depoimento da atriz Norah Fontes para o Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa com duração aproximada de 3h22min.
O depoimento da atriz se inicia com a lembrança de diversas ocasiões curiosas e personalidades que fizeram parte da sua trajetória artística. Se fala sobre diretor Roberto Santos, já falecido na época, que teria tido sua condição de saúde piorada após não conseguir ganhar uma disputa entre produções no Festival de Gramado.
Norah revela certo desconforto ao citar que nenhuma de suas netas quis seguir carreira como atriz, a exemplo de seus filhos Renato e Régis. Ela também conta que a maior gratificação para o artista é o reconhecimento do público. Receber aplausos e ser lembrado por um personagem já encenado era algo a ser comemorado. No entanto, ela lembra que, em determinada época, existia intenso preconceito com aqueles que trabalhavam com a Arte.
A atriz destaca, ainda, duas de suas maiores frustrações: não poder realizar a peça “As árvores morrem de pé” dirigida por Wanda Kosmo e o fato de ter tido uma de suas novelas tiradas do ar.
Por fim, Roberto Fleck comenta o fato de Norah Fontes ter sido eleita “Mãe do Ano” pelo Sindicato dos Artistas de São Paulo e pela TV Tupi, enaltecendo o lado humano da depoente. Isso também se evidenciou em boa parte dos papéis de Norah como atriz, geralmente representando personagens de reconhecida bondade.