Resumo descritivo
Depoimento de Flávio Richiniti ao jornalista Roberto Antunes Fleck do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, com duração de 38min47s.
Flávio Richiniti, técnico e entusiasta da eletrônica e do cinema, compartilhou sua trajetória e paixão pela preservação da história tecnológica. Ele relembrou como o Instituto Estadual de Cinema e o Festival de Cinema de Gramado surgiram, impulsionados por figuras como Assis Brasil, e destacou a importância de se dedicar exclusivamente ao cinema. Richiniti também falou sobre seu sonho de criar um museu pessoal em seu terreno, onde exporia peças históricas funcionais, como rádios antigos, gramofones e equipamentos de comunicação, com ênfase em itens até a década de 1960, por considerar que a tecnologia posterior perdeu o charme mecânico e a durabilidade das peças antigas.
Ele destacou a influência de sua família em sua carreira, especialmente sua mãe, filha de um italiano que veio ao Brasil para trabalhar na Companhia de Eletricidade Fiat, a qual aprendeu muito com seu pai, se tornando uma mulher multifacetada, que realizava desde instalações elétricas até consertos domésticos; já seu pai, pianista e cantor lírico, o introduziu ao mundo artístico. Richiniti também mencionou seu primo, que se envolveu na guerrilha durante o regime civil-militar, e outro primo, inventor talentoso, que criou dispositivos como uma máquina eletrostática manual.
Além disso, Richiniti expressou sua frustração com a obsolescência acelerada da tecnologia moderna e incentivou a preservação de equipamentos históricos, como rádios, vitrolas e videocassetes, para que futuras gerações possam entender a evolução tecnológica. Ele criticou a cultura descartável atual e defendeu que cada pessoa guarde pelo menos um item significativo para contribuir com a memória coletiva. Sua mensagem final foi um apelo à conservação desse patrimônio, evitando que se perca como aconteceu com tantos artefatos do passado.
*Resumo gerado por inteligência artificial.