Resumo descritivo
Depoimento da sambista Euzébia Silva, a Dona Zica, viúva do compositor Cartola, para o jornalista Roberto Antunes Fleck do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa.
Durante o registro, Roberto Fleck comenta sobre a relação de Dona Zica com a escola de samba carioca da Mangueira, inclusive citando fala da própria entrevistada como “a Mangueira é minha cachaça, minha marca registrada, minha vida”. Zica conta que sua família sempre foi da Mangueira e que seus dois filhos possuem alas, além de sua neta. “Mesmo na derrota”, ela deixa claro seu amor pela escola de samba. Entende que a dor de perder a competição no Carnaval não abala em nada o sentimento pela escola e que não apenas a Mangueira pode ser vencedora, não se pode ganhar todo dia.
Dona Zica também revela suas outras duas bandeiras, a do Brasil e a do Flamengo.
A sambista comenta, ainda, sobre sua visão religiosa. Ela se considera católica, acredita que “Deus é soberano e que sem ele não poderíamos existir, tudo que é feito na vida de mal ou bom vem por ele”.