Resumo descritivo
Depoimento do jornalista Breno Caldas para o Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa com duração aproximada de 1h22min.
A gravação se inicia com uma breve apresentação e introdução da história pessoal do então diretor da Companhia Jornalística Caldas Júnior, incluindo seu histórico acadêmico e trajetória relacionada ao Correio do Povo.
Em um segundo momento, a interlocutora traz à tona um questionamento relacionado aos momentos de instabilidade política no Estado e as posições do veículo de comunicação na ocorrência desses episódios. Breno Caldas então revela que, na ocasião de 1932, o Correio do Povo era de fato contrário ao interventor federal Flores da Cunha, ainda que não fosse hostil a Getúlio Vargas.
O jornalista explica que o governador da época optava por diversas arbitrariedades com o objetivo de prejudicar a difusão do Correio. Em determinado momento, o jornal foi proibido inclusive de circular na empresa estatal Viação Férrea que controlava grande parte do sistema logístico do Estado.
Breno conta, ainda, que o Correio do Povo recebeu grande apoio de caixeiros-viajantes que levavam os jornais em suas malas e distribuíam pelos municípios por vontade própria. O jornal ganhou força mesmo circulando como veículo clandestino.