-
1º Congresso Estadual de Cultura do RS: Bases para uma Política Cultural
- Voltar
Metadados descritivos (INBCM/Ibram)
Miniatura
Número de registro
MCOM 0243-S
Denominação
Áudio em Fita Magnética
Título
[1º Congresso Estadual de Cultura do RS: Bases para uma Política Cultural]
Acervos MuseCom
Resumo descritivo
Palestras e debates em torno do tema “Bases para uma Política Cultural” durante o quarto dia do 1º Congresso Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul com duração aproximada de 2h11min13s.
O 1º Congresso Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul foi um evento de caráter excepcional, promovido pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Cultural (CODEC) e realizado no Salão de Atos da UFRGS no mês de abril de 1989, no qual diversas personalidades de reconhecida atuação cultural, nacional e internacionalmente, se reuniram para dividir suas experiências profissionais, traçar paralelos com o passado visando o futuro da cultura no estado e propor debates quanto aos desafios a serem enfrentados. As discussões se debruçaram sobre os temas “Formação histórica da Cultura Gaúcha”, O Rio Grande do Sul na Cultura Brasileira”, “Cultura e Meios de Comunicação”, “Bases para uma Política Cultural” e “Institucionalização da Cultura no Rio Grande do Sul”. Os debates e resoluções que tiveram lugar no Congresso foram fundamentais para a definição das bases de criação da Secretaria de Estado da Cultura.
O turno da manhã do quarto dia de congresso se deu com a apresentação do painel intitulado “Bases para uma Política Cultural”. Deste fizeram parte as seguintes personalidades: Carlos Jorge Appel, secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Cultural do Estado do Rio Grande do Sul (CODEC), Antônio Hohlfeldt, secretário municipal de Transportes de Porto Alegre, Joaquim José Felizardo, ex-secretário municipal de Cultura de Porto Alegre e Thomas Mitschein, sociólogo alemão.
O primeiro a se manifestar foi Antônio Hohlfeldt, que defendeu a necessidade de uma política cultural capaz de assegurar o valor das diversidades. Ele ressaltou o potencial de articulação entre essas diversidades, quando preservadas, na totalidade do contexto da comunicação.
Já Joaquim José Felizardo abordou questões mais pragmáticas e sugeriu a criação de uma pequena Secretaria de Estado para o setor da Cultura, destacando que o órgão hipotético deveria ter um caixa próprio para que não fosse limitado pela burocracia. Além disso, opinou que essa Secretaria deveria ter vínculo com a Educação.
Para o sociólogo alemão Thomas Mitschein, as classes dominantes brasileiras têm, desde os anos 1960, trabalhado para implantar uma espécie de modelo “fordista”, baseado no consumo de massa. Ele completou sua fala declarando que seria fundamental o incentivo a uma política cultural que aprofundasse a liberdade social.
Carlos Jorge Appel abordou a crise da cultura burguesa, a busca pela autodeterminação e pela liberdade através da Cultura. O Congresso também recebeu críticas por não incluir músicos como palestrantes e por realizar comissões em horários tardios, o que afetou a participação.
Dimensões
03 fitas cassete de áudio
Material/técnica
Local de produção
Data de produção
[27? abr. 1989]
Condições de reprodução
Acervo protegido pela Lei 9.610/98. Proibida a reprodução para fins comerciais sem a autorização dos detentores legais do direito. Obrigatória a citação da referência para fins acadêmicos e expositivos.
Mídias relacionadas
[sem informação]